Vídeos que circulam nas redes sociais mostram supostos abusos cometidos contra crianças e adolescentes da Ilha do Marajó
O promotor do Ministério Público do Pará (MPPA), Luiz Gustavo da Luz Quadros, esclareceu que os vídeos que circulam nas redes sociais, mostrando supostos casos de exploração sexual contra crianças e adolescentes na Ilha do Marajó, estão sendo distorcidos. Em entrevista ao site Metrópoles o promotor abordou a complexidade das investigações na região e a necessidade de uma abordagem cautelosa.
A Ilha do Marajó, situada no estado do Pará, é conhecida por sua beleza natural e rica cultura. No entanto, enfrenta desafios significativos, incluindo a exploração sexual de menores de idade. Vídeos recentes têm gerado indignação e preocupação, mas o promotor alerta para a importância de analisar as imagens com cuidado.
Descontextualização das Imagens
Quadros ressaltou que as imagens não permitem identificar o período ou local específico em que foram captadas. Ele observa que muitos vídeos foram gravados antes da pandemia, quando havia situações de abuso sexual, principalmente envolvendo meninas que utilizavam transporte fluvial na região.
Complexidade das Investigação
O tamanho do território e as adversidades para acessar alguns municípios dificultam as investigações. O Pará apresenta uma taxa de 3.648 casos de exploração sexual de menores de idade, superando a média nacional. A pobreza também é um fator relevante, contribuindo para a vulnerabilidade das crianças na região.
Papel do Estado
Quadros enfatiza a necessidade da presença do Estado para garantir um desenvolvimento seguro e adequado às famílias em situação de vulnerabilidade social. Ele destaca que muitos crimes ocorrem dentro do núcleo familiar, onde hierarquias familiares podem perpetuar o abuso. A colaboração das vítimas e suas famílias é essencial para responsabilizar os acusados.
Em meio à polêmica, é fundamental que a sociedade e as autoridades continuem a debater e agir para proteger os direitos das crianças e adolescentes na Ilha do Marajó.
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Confira a entrevista completa: