A pandemia do novo coronavírus, que começou em 2020, mudou o mundo e desafiou a ciência. Apesar dos avanços na vacinação e no tratamento, o vírus ainda exige cuidados e vigilância.
Em janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a emergência de saúde global causada pelo novo coronavírus, que havia surgido na China e se espalhado rapidamente pelo mundo.
Era o início da maior pandemia desde a Gripe Espanhola (1918-1920), que colocou a humanidade em isolamento, medo e luto.
Quatro anos depois, a situação é bem diferente: a ciência conseguiu desenvolver vacinas eficazes e tratamentos inovadores, que reduziram drasticamente a transmissão e a mortalidade da Covid-19. Mas isso não significa que podemos baixar a guarda: o vírus ainda circula, ainda mata e ainda pode surpreender.
Os números mostram o impacto da vacinação, que começou no final de 2020 e se acelerou em 2021, com a chegada de novas fórmulas, algumas baseadas em RNA mensageiro, uma tecnologia premiada com o Nobel.
No Brasil, o pior ano da pandemia foi 2021, quando o governo registrou 21 mil mortes por Covid em uma semana.
Em janeiro de 2024, esse número caiu para 196, uma queda de 99%. A taxa de letalidade, que era de 6% em 2020, hoje é de menos de 2%. Graças à imunização, podemos sair às ruas sem máscara e sem tensão, convivendo com o vírus sem grandes riscos.
Mas isso não significa que a pandemia acabou. O vírus ainda está presente, ainda pode sofrer mutações e ainda pode causar complicações em pessoas não vacinadas ou com baixa imunidade.
Por isso, é preciso manter a vigilância epidemiológica, o monitoramento das variantes, a atualização das vacinas e o acesso aos tratamentos. Além disso, é preciso aprender com os erros e os acertos da resposta global à Covid-19, que revelou falhas na coordenação, na comunicação e na cooperação entre países e organismos internacionais.
Entre as novas ameaças, está a variante EG.5, apelidada de Éris, que foi detectada pela primeira vez em fevereiro de 2023 e já se espalhou por mais de 40 países, incluindo o Brasil.
Essa variante é considerada de interesse pela OMS, pois tem uma alta capacidade de contágio e pode escapar parcialmente da imunidade adquirida pelas vacinas ou pela infecção anterior. Por isso, é importante manter as medidas de prevenção, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social, além de buscar a vacinação completa, incluindo as doses de reforço.
Ainda não há evidências de que a Éris cause casos mais graves ou letais da Covid-19, mas é preciso acompanhar sua evolução e seu impacto na saúde pública.
No mês de janeiro de 2024, o estado de Mato Grosso registrou 6.824 casos de Covid-19 e 19 mortes em decorrência da doença, segundo o painel epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT).
Desses óbitos, três ocorreram na região norte Araguaia, nas cidades de Água Boa, Ribeirão Cascalheira e Santa Terezinha. Essas cidades estão classificadas com risco muito alto de Covid-19, de acordo com a agência de saúde do estado, e estão entre as que menos aplicaram doses de reforço da vacina contra a doença, segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde.
A situação preocupa as autoridades sanitárias, que alertam para a necessidade de intensificar a vacinação e as medidas de prevenção na região.
A Covid-19 foi um teste para a humanidade, que mostrou que somos capazes de superar desafios, mas também que precisamos estar preparados para enfrentar novas ameaças.
Via: Veja
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