Da Redação com Assessoria
Encerrou por volta da meia noite e 40 dessa quarta feira (7), o julgamento do vaqueiro José Bonfim Alves Santana, de 45 anos, réu confesso do assassinato de dois procuradores Saint-Clair Martins Souto, 78 anos, e Saint-Clair Diniz Martins Souto, pai e filho respectivamente, em uma fazenda em Vila Rica, município há 1.276 km de Cuiabá, no dia 9 de setembro de 2016.
O julgamento que estava previsto até dia 08, quinta feira, encerrou no início da madrugada da quarta feira, já que todas as testemunhas de defesa foram dispensadas nesta terça-feira, acelerando o julgamento.
“Primeiro eu queria pedir desculpa para a família das vítimas, pedir desculpa para a população de Vila Rica, cumprimentar a bancada aqui. O povo que veio assistir, a expectativa deles é ouvir um depoimento meu mais específico, mas no momento achei por bem não falar nada”, – disse José Bonfim.
Extremamente triste, porque a vida toda subi na tribuna e nunca pude imaginar que já no apagar das luzes, há tantos anos de profissão, querendo parar, eu fosse fazer Justiça ao meu marido e ao meu filho”, disse Elisabeth Diniz Martins Souto, viúva e mãe das vítimas.
Em sessão plenária realizada, o conselho de sentença, reconheceu que o réu José Bonfim Alves de Santana, vulgo “Bonfim” praticou os delitos de homicídio, em sua modalidade qualificada, por duas vezes, ocultação de cadáver, fraude processual e posse ilegal de arma de fogo (art. 121, §2º, incisos I, IV e V, por duas vezes; artigo 211; e art. 347, parágrafo único, todos do Código Penal; bem como artigo 12, da Lei nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento).
Bonfim foi sentenciado há mais 48 anos de prisão.
Há qualquer momento, matéria completa do julgamento.
imagens: Gean Nascimento




