Vítima de 13 anos foi internada com diversos ferimentos após ser atraída para uma emboscada por membros de organização criminosa
Por Simone Nascimento | PMMT
Confresa (MT) – A brutalidade do crime organizado fez mais uma vítima na noite de quinta-feira (24), em Confresa, no nordeste de Mato Grosso. Um adolescente de 13 anos foi espancado por cinco pessoas ligadas a uma facção criminosa, após ser coagido a ir até uma residência no Setor Saúde. No local, ele sofreu um “salve” — espécie de punição imposta por facções — e precisou ser internado no Hospital Municipal com diversos ferimentos.
Operação rápida e cinco prisões
A Polícia Militar agiu rapidamente e prendeu cinco suspeitos no início da tarde de sexta-feira (25). Entre eles, está um homem cadeirante, apontado como o responsável por coordenar a agressão. De acordo com o boletim de ocorrência, durante a abordagem, um dos suspeitos ainda tentou resistir à prisão.
Foram detidos: J. V. S., M. S. V., M. G. R. S., E. F. N. e E. D. S. A vítima reconheceu todos como participantes diretos do espancamento. Um sexto envolvido foi identificado, mas continua foragido.
Os suspeitos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil e autuados por lesão corporal, organização criminosa e resistência.
A face silenciosa do crime
O caso, registrado como lesão corporal com agravante de envolvimento com facção, revela uma dinâmica cada vez mais comum no interior do Brasil: o aliciamento e o uso de adolescentes por organizações criminosas. A punição aplicada ao menor demonstra o grau de controle e violência com que essas redes atuam — mesmo em cidades afastadas dos grandes centros urbanos.
Mais alarmante ainda é a composição do grupo: entre os agressores, um cadeirante — fato que, embora não reduza a gravidade da ação, revela como o crime tem se estruturado de maneira capilar e inclusiva, disfarçada sob diversas formas sociais.
O que dizem as autoridades?
As forças de segurança informaram que o caso está sendo investigado como parte de um núcleo de facção atuante em bairros específicos da cidade. O adolescente, após receber atendimento médico, foi encaminhado ao Conselho Tutelar, que deverá acompanhar a família em medidas de proteção.
A Polícia Civil segue em diligência para localizar o sexto envolvido e ampliar o mapeamento da rede criminosa ligada ao ataque.
Se você souber de qualquer caso de aliciamento, agressão ou atuação de facções, denuncie. A ligação é gratuita e pode ser feita de forma anônima pelo Disque 100 ou diretamente à Polícia Civil.
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