Por Simone Nascimento
Vila Rica (MT), 19 de abril de 2025
Na tarde de sexta-feira, 18 de abril, um grave acidente na rodovia estadual MT-431 interrompeu bruscamente a vida de Romildo Rodrigues de Sousa, de 44 anos, e deixou Vila Rica mergulhada em luto. O capotamento do veículo Fiat Palio que ele conduzia, a cerca de 8 km da zona urbana, na MT 431, resultou em sua morte.
O acidente
Segundo relato oficial da 1ª Companhia da Polícia Militar de Vila Rica, o chamado foi recebido por volta das 15h por meio de telefone e de populares que se dirigiram até a sede da unidade policial. Eles informaram que havia um homem caído às margens da MT-431, aparentemente sem sinais vitais, após um capotamento.
A equipe se deslocou até o local indicado, onde encontrou o veículo com sinais evidentes de acidente e marcas de frenagem na pista — indícios de uma possível tentativa de evitar a tragédia.
A vítima já estava sendo socorrida por uma ambulância do Hospital Municipal. Apesar do esforço da equipe médica, Romildo não resistiu aos ferimentos e teve o óbito confirmado ainda na tarde do mesmo dia.
A Polícia Judiciária Civil foi acionada e conduz agora a investigação sobre as causas do acidente, como manda o protocolo.
Quem era Romildo?
Romildo Rodrigues de Sousa nasceu em 12 de dezembro de 1980, na cidade de Santa Teresinha (MT), mas cresceu em Vila Rica, lugar onde criou raízes e construiu sua história. Era filho de José Luiz de Souza, o conhecido Zé do Choque — pioneiro que chegou à cidade em 1979 e marcou gerações com sua inteligência, espírito combativo e ideais democráticos. Criador do Movimento de Interferência Social na Política (MISP), Zé do Choque sempre defendeu uma Vila Rica mais consciente, ativa politicamente e orgulhosa de sua própria história.
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Esse senso de responsabilidade comunitária e amor pela cidade foi herdado por Romildo, que carregava o sobrenome com dignidade e o apelido de “Negão” com carinho — dado pelos amigos e familiares pela sua postura firme, coração leve e presença contagiante.
Ao longo da vida, foi porteiro, trabalhou na segurança e, mais recentemente, estava aposentado. Apesar das mudanças de ofício, o que nunca mudou foi o seu jeito: um homem de fala fácil, sorriso largo e dedicação sem medida à família. Era pai de dois filhos, avô, esposo e amigo. Um daqueles rostos que todo mundo reconhece e sente falta antes mesmo de perceber.
Uma perda que ecoa
A morte de Romildo deixa não apenas um vazio na casa e no coração dos seus familiares, mas também uma ausência sentida por todos aqueles que cruzaram seu caminho.
Apesar do foco estar na perda irreparável, é preciso destacar o trabalho ágil e respeitoso dos agentes da Polícia Militar e dos profissionais de saúde que atuaram no atendimento. Como costuma repetir o lema do 10º Comando Regional: “Servir e proteger.”
Velório e despedida
O corpo de Romildo está sendo velado na Casa Mortuária Municipal de Vila Rica. O horário do sepultamento ainda não foi definido, pois a família aguarda a chegada de parentes que estão se deslocando de outras cidades para prestar a última homenagem.
Um adeus que carrega história
Vila Rica perde mais do que um cidadão — perde parte de sua própria história. A morte de Romildo reforça a fragilidade da vida, mas também nos convida a reconhecer aqueles que silenciosamente constroem o que somos como comunidade.
Que a MT-431 não guarde apenas as marcas do acidente, mas o compromisso com a vida que ele nos lembra.
A equipe da GN Comunicação e Notícias se solidariza com todos os familiares e amigos neste momento de dor.
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