terça-feira, maio 6, 2025

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Justiça mantém prisão de líder do CV que ameaçava policiais em Porto Alegre do Norte

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Por Simone Nascimento com Midijur

Decisão reforça o cerco ao crime organizado em Porto Alegre do Norte, onde seis acusados foram denunciados por tráfico, furtos e ameaças.

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, decidiu manter a prisão preventiva de Rickelme Costa Rodrigues, de 20 anos, apontado como líder de uma célula do Comando Vermelho em Porto Alegre do Norte (1.155 km de Cuiabá). Conhecido pelos codinomes “Salvador” ou “Mercenário”, o jovem é acusado de comandar atividades criminosas no município, incluindo tráfico de drogas, furtos e ameaças a policiais.

A decisão foi proferida em 19 de março e também negou a substituição da prisão preventiva por monitoramento eletrônico para Rickelme e outro acusado, Wenning Gabriel Ferreira Cardoso, conhecido como “Gabriel” ou “Toddy”. Ambos foram detidos durante a Operação Safe Christmas, deflagrada pela Polícia Civil de Mato Grosso em dezembro de 2024.

Segundo a investigação, Rickelme estava em liberdade provisória quando voltou a liderar as ações da facção criminosa. Relatórios policiais apontam para uma estrutura organizada, com divisão de tarefas e hierarquia clara entre os envolvidos.

Além de Rickelme e Wenning, também foram presos na operação outros quatro integrantes da facção: Adrian Oliveira Ferreira, o “Tashya”; Bruno Pablo dos Santos Silva, o “Capitão Caverna”; Jefferson da Silva Ferreira, conhecido como “Cris”; e Tiago da Silva Costa, chamado de “Surfista”.

Todos os seis foram formalmente denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas, furto qualificado, dano qualificado, porte ilegal de arma de fogo e outros delitos correlatos. A denúncia foi aceita pela Justiça, que autorizou a continuidade da prisão preventiva dos acusados.

Operação Safe Christmas

A ofensiva da Polícia Civil, batizada de Safe Christmas, foi resultado de denúncias recebidas sobre ameaças feitas por Rickelme a policiais e moradores da cidade. A operação teve apoio de várias delegacias da região, incluindo unidades de Vila Rica, Santa Cruz do Xingu, Confresa, Alto Boa Vista e a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Confresa.

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos armamentos, entorpecentes, dinheiro em espécie, celulares e diversos objetos de origem ilícita, como itens furtados e roubados, que reforçam as evidências contra os suspeitos.

A decisão do juiz Jean Garcia reforça a atuação firme do Judiciário e das forças de segurança no combate ao avanço do crime organizado no interior de Mato Grosso, especialmente em áreas com menor efetivo policial, onde grupos criminosos têm tentado expandir sua influência.

Autoridades intensificam ações contra o Comando Vermelho no interior de Mato Grosso

Após a deflagração da Operação Safe Christmas e a aceitação da denúncia contra os seis integrantes da facção Comando Vermelho, as autoridades estaduais têm ampliado as investigações para identificar outros envolvidos na estrutura criminosa que atua em Porto Alegre do Norte e região.

Segundo fontes ligadas à segurança pública, novos mandados de busca e apreensão devem ser solicitados à Justiça nos próximos dias, com base nas informações extraídas de celulares apreendidos durante a operação. As conversas interceptadas indicam que há outros membros da organização atuando em municípios vizinhos, incluindo Confresa e Vila Rica.

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT) confirmou que a Delegacia Regional de Confresa recebeu reforço no efetivo e novos equipamentos de monitoramento, como parte de uma estratégia para sufocar o avanço de organizações criminosas no nordeste do estado.

Mapeamento da facção e apoio do Gaeco

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) também foi acionado para colaborar nas investigações. De acordo com promotores que acompanham o caso, a organização possui ramificações que se articulam com facções de outros estados, e há indícios de que ordens para ameaçar agentes públicos partiram de presídios.

Esse possível elo com o sistema prisional motivou o Ministério Público a solicitar à Vara de Execuções Penais a transferência de Rickelme Costa Rodrigues e outros presos para unidades de segurança máxima, como forma de isolar a liderança e evitar novas articulações criminosas.

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