Delegado Luiz Humberto destaca ações integradas e campanhas inovadoras
Por Simone Nascimento
Vila Rica, MT — Em um estado vasto e repleto de desafios como Mato Grosso, o desaparecimento de pessoas é um fenômeno que atinge duramente as famílias e mobiliza diferentes setores da sociedade. No coração desse esforço, a Polícia Judiciária Civil, sob o comando do delegado Dr. Luiz Humberto em Vila Rica, destaca-se pelo compromisso e pela integração com a mídia na busca incansável por desaparecidos.
Em entrevista recente, o delegado abordou o papel crucial da integração entre polícia, mídia e sociedade na localização de desaparecidos, além de destacar a importância das novas ferramentas tecnológicas adotadas no estado.
Compromisso e resultados: a atuação do Dr. Luiz Humberto
Há um ano à frente da Delegacia de Vila Rica, Dr. Luiz Humberto rapidamente conquistou a confiança da comunidade local. Além de elucidar crimes complexos, o delegado se tornou uma referência na condução de casos sensíveis, como o desaparecimento de pessoas. Sua atuação em municípios vizinhos, como Santa Cruz do Xingu e Santa Terezinha, reforça a abrangência e o impacto de seu trabalho.
O desafio dos desaparecimentos: uma realidade dura e persistente
A questão dos desaparecidos em Mato Grosso reflete um cenário nacional preocupante. Diariamente, veículos de comunicação, como a GN Comunicação e Notícias, recebem pedidos de ajuda para localizar pessoas. Casos de jovens, adultos e idosos que desaparecem sem deixar rastros se acumulam, criando uma sensação de impotência e desespero entre familiares.
“A mídia tem um papel crucial na disseminação dessas informações. Muitas vezes, uma foto divulgada ou uma notícia compartilhada pode ser o ponto de partida para localizar uma pessoa”, ressalta Dr. Luiz Humberto.
Soluções e inovações: o sistema de desaparecidos da Polícia Civil
Para enfrentar essa realidade, a Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso desenvolveu o sistema Desaparecidos PJC, disponível em desaparecidos.pjc.mt.gov.br. O sistema permite que qualquer pessoa acesse informações atualizadas sobre desaparecidos, ajudando tanto as autoridades quanto a população a identificar possíveis casos.
“Quanto mais informações tivermos, melhor. Dados como nome, idade, vestimentas e últimos locais visitados são essenciais para agilizar as investigações”, explica o delegado.
O sistema já conta com mais de 800 casos registrados e tem sido fundamental na resolução de diversas ocorrências. Além disso, o banco de dados é acessível por todas as unidades policiais do estado, ampliando o alcance das buscas e a eficiência das operações.

A Importância do DNA e o Alerta Amber
Entre as estratégias adotadas, a coleta de material genético de familiares de desaparecidos tem se mostrado vital. Pais, filhos e irmãos de pessoas desaparecidas podem fornecer amostras de DNA, que são cruzadas com o banco de dados da Politec. “Esse procedimento simples e indolor pode ser a chave para solucionar casos antigos ou identificar vítimas de situações trágicas”, detalha Dr. Luiz Humberto.
Outro avanço significativo é a implementação do Alerta Amber no Brasil, um sistema originado nos Estados Unidos que emite alertas rápidos sobre o desaparecimento de crianças e adolescentes. A divulgação massiva dessas informações por meio da mídia ajuda a mobilizar a sociedade e as forças de segurança de maneira ágil e eficiente.
Mídia e comunidade: uma parceria necessária
Para o delegado, o papel da mídia vai além da simples divulgação de informações. “Entrevistas, reportagens e a exposição de cartazes são ferramentas poderosas na busca por desaparecidos. Cada cidadão pode ser um elo nessa corrente de solidariedade e esperança”, afirma.
A GN Comunicação e Notícias, por exemplo, já ajudou a encontrar pessoas desaparecidas ao divulgar pedidos de ajuda. “Recebemos relatos de famílias que, após verem uma notícia na GN, conseguiram reencontrar seus entes queridos. É gratificante saber que nosso trabalho faz a diferença”, comenta Simone Nascimento, editora-chefe do veículo.
Como ajudar: orientações à população
A orientação para quem tem um parente desaparecido é clara: procure uma delegacia o quanto antes e forneça o máximo de informações possíveis. O registro no sistema Desaparecidos PJC é um passo importante para aumentar as chances de localização.
A coleta de DNA também é incentivada. “Qualquer delegacia de polícia pode realizar o procedimento e encaminhar o material genético para o laboratório da Politec em Cuiabá. Quanto mais dados tivermos, maiores são as chances de solucionar esses casos”, reforça o delegado.
Reflexão final: esperança e continuidade
Encerrando a conversa, Dr. Luiz Humberto deixa uma mensagem de esperança: “Sabemos que cada família deseja uma resposta rápida. Seguimos trabalhando incansavelmente, pois cada caso resolvido é uma vitória para todos nós”.
A integração entre a Polícia Civil e a mídia reforça o compromisso com a segurança pública e a dignidade humana. Em um cenário onde cada rosto desaparecido representa uma história interrompida, a união de esforços é o caminho para trazer luz às sombras do desconhecido.
Simone Nascimento Editora-chefe, GN Comunicação e Notícias
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