Na noite de ontem, a Polícia Militar do 23º Batalhão de Vila Rica, pertencente ao 10º Comando Regional de Mato Grosso, foi acionada por diversas pessoas que se encontravam na Praça da Lagoa.
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Os relatos indicavam que uma criança estava dormindo no banco da praça, ao lado do parquinho, há várias horas. A situação era preocupante, pois a criança parecia estar com muito frio e permanecia encolhida e tremendo.
A equipe da GUPM (Guarnição de Policiamento Militar) deslocou-se imediatamente até o local e constatou que um grupo de pessoas já estava acolhendo o menor. Segundo testemunhas, a criança estava assustada e recusava-se a voltar para casa. Ela chorava e gesticulava negativamente quando questionada sobre retornar ao lar.
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Durante as diligências e entrevistas com moradores próximos, uma motocicleta Honda Bros de cor preta passou pelo parquinho. Uma das crianças apontou para a mulher na garupa da moto, afirmando que ela era a suposta mãe da criança abandonada.
A equipe abordou a motocicleta e questionou a mulher sobre o paradeiro da criança. A avó, em tom ríspido, afirmou que não era responsável pela criança e que não era problema dela. Segundo ela, a responsabilidade recaía sobre a suposta avó.
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A situação se tornou ainda mais delicada quando a GUPM acompanhou a mãe até a casa da avó, que estava no meio da rua. A avó proferiu palavras de baixo calão e segurava uma lata de cerveja. Ao ver a criança, ela gritou: “Onde está essa praga desse menino?” e simulou um gesto de agressão. A GUPM repreendeu-a, mas a avó continuou culpando a mãe e jogando a responsabilidade de cuidado para uma e depois para outra.
Diante do cenário familiar tumultuado, a GUPM entrou em contato com o Conselho Tutelar Municipal. Os conselheiros compareceram à sede do 23º BPM. Após verificar a situação, eles indagaram sobre o pai da criança. A mãe informou que ele estava trabalhando e poderia ir até o quartel da PM.Quando o pai chegou à unidade, a criança sorriu e o abraçou. Vale ressaltar que a avó, de forma insensível, culpava a criança por estar ali com a mãe. Diante do estado emocional abalado da criança, ela foi retirada do local para preservar sua saúde mental. O menor foi entregue ao pai na presença dos conselheiros tutelares.
O boletim de ocorrência foi confeccionado e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, juntamente com as suspeitas do fato. A criança demonstrava desinteresse e medo ao ver a mãe e a avó.
A Polícia Militar continuará acompanhando o caso para garantir o bem-estar do menor.