Na tarde de quinta-feira, 16, compartilhamos uma matéria publicada no site Olhar Alerta sobre a prisão de um rapaz que, segundo a notícia, estaria nu e teria invadido uma residência no bairro Vila Nova em Vila Rica e por isso teria sido preso, e que a irmã do suspeito tentou intervir no trabalho dos policiais e acabou conduzida por desobediência
Entretanto, após essa publicação houve muitos comentários nas redes sociais, na notícia postada, por membros da família e pessoas que conheciam o rapaz envolvido, que a história seria outra.
A partir daí, entramos em contato com pessoas da família para ouvir a versão dos mesmos sobre o fato, dando o direito de resposta.
A irmã do acusado, que também foi presa na situação acusada de desobediência, concordou em nos receber, mas preferiu não gravar, e consentiu que divulgássemos a narrativa da sua versão dos fatos.
Ela narrou que seu irmão tem problemas mentais e que desde o ano passado vem sofrendo com surtos psicóticos e com quadro depressivo, inclusive no mês de julho teria sido internado por seis dias por conta dessa situação.
Ela conta que no dia do fato, terça-feira, dia 14 de novembro, como seu irmão já estava sem dar notícias desde o dia anterior, ela mal esperou o dia clarear e saiu a procura do mesmo, pois temia que ele teria novamente entrado em surto, pois toma medicação controlada e estava sem ser medicado, inclusive saindo desnorteado da casa que morava com uma companheira.
Ela foi até a casa do seu irmão e quando chegou lá, o portão estava aberto e as portas da casa também, como não o encontrou no local, já estava trancando o portão quando passou dois jovens correndo e uma senhora que aproximava perguntou por que corriam, no qual eles disseram que a polícia estava “matando um doido de tanta peia, que estava sangrando muito”. A irmã perguntou a eles onde era o fato e eles indicaram que era no fim da rua.
Ela se dirigiu até o local e ao ver a cena, seu irmão sendo espancado pelos dois policiais, inclusive narrou que ele não estava nu, vestia uma bermuda jeans e na parte de cima uma peça de roupa feminina. Ela narrou que no desespero, estacionou a motocicleta que estava na rua mesmo, passou o capacete no braço direito e ergueu os braços e gritou com os policiais que batiam no seu irmão para parar com aquilo, afirmando que seu irmão era doente, que era depressivo, para que parasse, que se matassem seu irmão, ela iria denunciar eles.
Nisso, segundo sua narrativa, eles pararam e um deles, falou com ela, se ela iria ameaçar eles. Ela reconheceu um dos policiais e disse a ele: “Você me conhece, não deixa seu colega bater nele, pelo amor de Deus, meu irmão é doente.” Segundo ela, o outro policial virou para ela e disse que calasse a boca que quebraria a cara dela também como fez com seu irmão.
O policial conhecido dela falou para seu colega de farda para não mexer com ela e nesse momento entrou em contato com o quartel pedindo reforço policial.
De acordo com ela, seu irmão foi algemado, assim como ela e o outro policial a empurrou para dentro da viatura e mandou ela ficar quieta mais uma vez por que senão faria o mesmo que fez com seu irmão.
Na sua narrativa, ela disse que eles foram algemados para delegacia, ela foi deixada lá e ele foi levado ao pronto atendimento e que voltou após cerca de meia hora, onde segundo ela, ao perguntar ao policial se foi dado algum medicamento para ele, foi dito que lá no pronto foi dado uma injeção para seu irmão como calmante porque la já tinha um prontuário dele de loucura, porém os policiais não aceitaram que ele ficasse lá sendo levado novamente para o destacamento e por volta das onze horas e a seguir levados à delegacia civil, quando foi retirada as algemas e levados para celas onde permaneceram até o fim da tarde.
Ela afirma que ouviu no destacamento da Polícia Civil de um dos policiais que estava na ação, que o acusado o teria empurrado e quase que ele cai, então foi que pegou o cacetete e começou a bater no acusado.
Ela afirmou também que, segundo a dona da casa, anteriormente a culminância do fato, seu irmão havia pegado a tigela de água do cachorro bebido e lavado o rosto, e também tinha tirado as partes íntimas para fora da roupa em um momento. Depois havia deitado no piso da área, encoberto com um cobertor, e quando ela o mandou ir embora ele disse que a casa era dele, foi então que a dona da casa, acionou a polícia para retirá-lo do local e foi quando tudo aquilo aconteceu.
Após pagarem fiança no valor de R$660,00, foram liberados. A familia do acusado tornou a levá-lo ao pronto atendimento onde ficou por cerca de uma hora tomando medicação.
A irmã do acusado quis deixar registrado também que acredita na Justiça de Deus.
Da Redação
Nossa reportagem ressalta que respeitamos o direito de manter os nomes dos envolvidos em sigilo e que todas as informações acima mencionadas são de inteira responsabilidade da pessoa ouvida. Também ressaltamos o belíssimo trabalho desenvolvido pelo Tenente Coronel Noelson Dias a frente do 10º Comando Regional e acreditamos que a situação foi e será analisada pelo mesmo averiguando os fatos ocorridos. Estamos a disposição para ouvir todas as partes envolvidas no fato.
Siga-nos nas nossas Redes Sociais: Facebook: @gncomunicacaoenoticias ; Instagram: @gncomunicacao/ TikTok @gncomunicacaoenoticias ; Threads – https://www.threads.net/@gn_comunicacao SE INSCREVA NO NOSSO CANAL – GN TV ONLINE NO YOUTUBE – Clique aqui e ative o sininho em TODAS . Entre em nosso grupo do WhatsApp Clique aqui
