terça-feira, maio 6, 2025

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Vila Rica, cidade organizada e promissora

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Por Gean Nascimento/Simone Nascimento
Imagens: Stúdio 7/GN Comunicação e Notícias

Vila Rica está localizada na região Norte do Araguaia com área territorial de 7,543 km². É uma cidade de fronteira, tendo seus limites ao norte o estado do Pará, os municípios de Santana do Araguaia, São Felix do Xingu, Cumaru do Norte; e nos demais pontos cardeais com estado de Mato Grosso, as cidades de Santa Terezinha, Confresa e Santa Cruz do Xingu. Tem a sede cortada pela rodovia federal BR-158. Fica à 1.300 km da capital Cuiabá e possuí cerca de 24 mil habitantes segundo o último censo do IBGE, de 2010.
A cidade é planejada, com traços arrojados no formato inicial de sino que com a expansão urbana fez nascer novos bairros: Cidade Jardim, Vila Nova, Inconfidentes, São Pedro, São Francisco, Setor Oeste, Cristo Rei e Bairro Belo Vista, estabelecendo novos contornos para a cidade.
Fruto da política dos chamados projetos agropecuários e de colonização desenvolvidos pelo Governo Militar na Amazônia, aos quais eram destinados recursos financeiros através do Pro Terra, da SUDAM e da SUDECO em sistema de colonização, assim surgiu a cidade de Vila Rica.
Na década de 70, um projeto agropecuário foi implantado na região, mais propriamente na cidade de Santa Terezinha, a qual Vila Rica era distrito, através da empresa SERVAP. Em 1977 com a dissolução da SERVAP, parte das terras da agropecuária foram transformadas em projeto de colonização, através da colonizadora Vila Rica.
Com o desmembramento e a emancipação política de Vila Rica, que se deu em 13 de maio de 1983, foi criado o município. Logo foi se desenvolvendo e se tornou a cidade referência em desenvolvimento em toda a região e por muitos anos foi conhecida como a ‘’ Princesinha do Araguaia’’.  
Em 1978 o Sr. Alair Alves Fernandes doou parte de suas terras para a formação do núcleo urbano. Vila Rica foi fundada por Rubens de Rezende Peres, tornando-se distrito de Santa Terezinha em 12 de novembro de 1981 a teve a sua emancipação política em 13 de maio de 1986. São mais de três décadas de história marcada por esperança, sacrifício, luta, muitas saudades e também muitas conquistas. 
Através da Colonizadora Vila Rica vieram para cá colonos de todas as regiões do Brasil em busca da ‘’ terra prometida’’, deixando o conforto de suas pequenas propriedades nos estados onde moravam em troca de um pedaço maior de terra para trabalhar com agricultura. Pessoas que aqui apreenderam à conviver com o diferente e cresceram culturalmente. Essa forte miscigenação formou um novo povo, se tornando a segunda cidade com maior população da região.
As dificuldades eram tantas a começar pela viagem de mudanças devido as péssima condições das estradas da região. Na época não havia estrutura básica para sobrevivência como saúde, educação, transporte, nem segurança, sem falar na epidemia da época “maleita” (Malária), que foi responsável pela morte de centenas de colonos. 
A chegada em massa de agricultores vindos de várias regiões do país e fazendo investimentos que contribuiu para a solidificação da economia, gerando empregos e oferecendo novas perspectivas ao município.
A temperatura varia de 16 a 34 graus, um clima tropical que favorece o lazer e a prática de esportes. Possuí fauna e flora exuberantes, pois faz parte da região onde predomina dois biomas: a Floresta Amazônica e o Cerrado, havendo uma faixa dessa transição.
Sua densidade demográfica é de 2,8 hab./km². O município detém um dos maiores e mais qualificados rebanhos da pecuária brasileira. O agronegócio é o pilar mestre da economia local. Há um processo de integração lavoura/pecuária que vem sendo adotado pelas grandes fazendas, uma delas, a Fazenda Porongaba, pioneira e grande potência na criação de bovinos há mais de 32 anos. 
Possuí nove projetos de assentamento que são: Bom Jesus, Ipê, São José, São Gabriel, Santo Antônio do Beleza, Alvorada Santaninha, Aracati, Itaporã do Norte, Bridão Brasileiro, totalizando cerca de 1.260 assentados.
Projeto de colonização são 16: Promissão I, II e III, Beleza I, II e III, Cantagalo, Beleza Oeste, Linha das Palmeiras, Mundo Novo, Carolina, Santana, Serra da Cobrinha, São Marcos, Iguatu, Caxangá, Porongaba, e Jamaica. 
Além da pecuária de corte e agricultura familiar, desenvolvem a pecuária de leite, atividade em franca expansão e de grande importância para a economia local. O leite produzido é comercializado junto aos laticínios Vila Rica e Fazenda. 
No ano de 2018, apesar do frigorifico estar desativado, entrou em funcionamento o abatedouro municipal que atende aos açougues do município. A rede de supermercados abastece o município com mercadorias parte de origem da agricultura familiar e outra parte dos grandes centros fornecedores. 
Em destaque a Feira da Lua, desativada há muitos anos, que desde janeiro deste ano acontece todas as quintas-feiras à noite, na praça Porongaba, e está em plena funcionamento, ofertando uma grande variedade de produtos da agricultura familiar e com qualidade. Uma realidade que contrasta com outra não muito distante, entre 1975 e 1985, principalmente na época das chuvas, quando os moradores da cidade faziam filas em frente a COBAL (mercado do governo), para comprarem entre outros produtos, a farinha de trigo, produto escasso na época mais indispensável na cozinha do sulista. O gás de cozinha também era limitado apenas um por família, garantido assim que ninguém ficasse sem o produto. Atualmente, graças a competência e o compromisso dos comerciantes, isso não ocorre mais. A agricultura, agricultura familiar, a pecuária, e os servidores públicos são responsáveis pela movimentação econômica do comércio. 
Da sua área territorial de 7,543 km², há cerca de três mil km são de estradas vicinais que escoam a produção do interior, e parte tramitadas por ônibus escolares. Toda a atividade econômica é desenvolvida por grandes, médios e pequenos produtores e também pela pecuária. O plantel de bovinos é de cria, recria e engorda e é um dos cinco maiores rebanhos do Brasil, números expressivos que são garantidos pela qualidade das pastagens da região.
O ritmo de negócios na pecuária é constante. Aqui se realiza um dos maiores leilões de bovinos do país.
Vila Rica entra para 2019 com duas grandes conquistas: um hospital municipal com a melhor estrutura da região do Araguaia e também a reativação da cadeia pública, que há alguns anos foi desativada por falta de condições de funcionamento.
Na área da educação básica o IDEB que tem a meta para o município de 4,8, atingiu 5,1. As escolas tem uma estrutura física que consegue atender satisfatoriamente a demanda com professores habilitados em cada área de atuação.
Também tem seis cursos de nível superior pela UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso). Três presenciais que são: Direito, Zootecnia e Filosofia e três a distância pela UAB (Universidade Aberta do Brasil) que são: Sistema da Informação, Pedagogia e Administração Pública. 
Vila Rica inicia o ano de 2019 como a cidade mais limpa, organizada e promissora da região do Araguaia, um excelente lugar para se viver e investir e tem atraído a atenção por tantos atributos. Enfim, a cidade foi e está sendo construída por pessoas de garra, oriundas das várias regiões do país, que com muito trabalho fazem da cidade umas das mais emergentes e terra das oportunidades.

Fonte: UNEMAT, Secretaria de Agricultura, Prefeitura Municipal, IBGE, depoimentos de pioneiros(a)

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