domingo, maio 4, 2025

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Menor de MT participou de atentado frustrado no show de Lady Gaga; plano incluía execução de criança ao vivo – vídeo

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Por Simone Nascimento

No último sábado, 3 de maio de 2025, a Polícia Civil do Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, desarticulou um plano de atentado a bomba que visava o show da cantora Lady Gaga na Praia de Copacabana. A operação, denominada “Fake Monster”, resultou na prisão de um homem, na apreensão de um adolescente e na execução de mandados contra diversos envolvidos em uma rede extremista que atuava em plataformas digitais, disseminando discursos de ódio, apologia à violência e promovendo o radicalismo entre jovens e adolescentes. Além do ataque ao evento, a investigação revelou um plano ainda mais chocante: a execução de uma criança que seria transmitida ao vivo pelas redes sociais, como parte de um suposto “desafio coletivo” criado pelo grupo para obter notoriedade nas plataformas online.

Plano brutal e “desafio coletivo” nas redes

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos planejavam um ataque coordenado no evento que reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na orla de Copacabana. O grupo utilizava fóruns, servidores no Discord e redes sociais fechadas para promover a radicalização digital e instigar atos de extrema violência, como a utilização de coquetéis molotov e explosivos improvisados.

Segundo as investigações conduzidas pela Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), 19ª DP (Tijuca) e o Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), o ataque era tratado pelos membros como um “desafio coletivo”, com a finalidade de obter notoriedade online.

Além do plano de atentado no show, os agentes descobriram que um dos alvos da operação, localizado no município de Macaé (RJ), planejava transmitir ao vivo a execução de uma criança nas redes sociais. O conteúdo foi encontrado durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão e envolvia ameaças explícitas, além de indícios de que o crime poderia ocorrer em tempo real.

As autoridades também relataram que os suspeitos promoviam o compartilhamento de pornografia infantil, incentivavam automutilação e exaltavam a fabricação e uso de artefatos explosivos caseiros. Os materiais apreendidos passam por perícia digital e análise aprofundada.

“Foi uma ação integrada e que salvou centenas de vidas. Esses grupos que são organizados eles têm metas para alcançar notoriedade, para arregimentar mais participantes, a maioria adolescentes, muitas crianças. Nosso objetivo é velar para que a internet não seja um território sem lei”, afirmou o delegado Luiz Lima.

Menor de Mato Grosso entre os investigados

Um dos alvos da operação é um adolescente de 15 anos residente em Campo Novo do Parecis, no interior de Mato Grosso. Ele foi identificado como participante de servidores no Discord onde eram promovidos discursos de ódio e instigação a ataques contra minorias, especialmente o público LGBTQIA+, crianças e adolescentes.

A polícia cumpriu mandado de busca e apreensão na residência onde o menor estava, mas não há confirmação de que ele tenha sido apreendido. O jovem agora passa a ser investigado por possível participação na rede de extremismo digital.

Ações em quatro estados

Ao todo, a operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão em nove cidades de quatro estados: Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

Em Canoas (RS), o homem apontado como líder do grupo foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. No Rio de Janeiro, um adolescente foi apreendido por armazenar material de abuso sexual infantil. Já em Macaé (RJ), o conteúdo mais grave foi identificado: as ameaças de transmitir o assassinato de uma criança em tempo real.

O grupo usava linguagem codificada, símbolos extremistas e uma estética que buscava atrair jovens vulneráveis, principalmente em plataformas de jogos e fóruns anônimos, para fomentar discursos de ódio como forma de “afirmação” pessoal e pertencimento.

Segurança no evento e repercussão

A atuação rápida da Polícia Civil e dos órgãos federais evitou o que poderia ter sido uma tragédia de grandes proporções. O show da cantora Lady Gaga contou com um esquema de segurança robusto, com mais de 5 mil agentes mobilizados, além do uso de câmeras de reconhecimento facial, drones e detectores de metal.

A artista, conhecida por seu apoio às causas LGBTQIA+ e por levantar pautas sociais em sua carreira, declarou gratidão ao público brasileiro e destacou a importância de amor, inclusão e resistência ao ódio em seu discurso durante a apresentação.

A operação “Fake Monster” lança luz sobre os perigos da radicalização virtual e o impacto que discursos violentos podem ter na vida real. As investigações continuam e outras prisões ou medidas cautelares não são descartadas.

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