Por Simone Nascimento
A brutal morte de Leonel Almeida Rodrigues, de 34 anos, completa mais de um mês sem respostas. O crime, ocorrido no dia 20 de fevereiro deste ano, no dia do aniversário de seu pai, o ex prefeito de Lagoa da Confusão, Mauro Gaúcho, chocou moradores de Lagoa da Confusão, no interior do Tocantins, e deixou a família mergulhada em dor e indignação. Mesmo com investigações em curso, nenhum suspeito foi preso até agora.

Filho do ex-prefeito Mauro Gaúcho, figura política respeitada na região, Leonel foi assassinado a tiros dentro da fazenda da própria família, onde vivia e trabalhava. De acordo com os primeiros relatos, ele teria sido vítima de uma emboscada armada por criminosos que, além de executá-lo, fugiram com a caminhonete da família, posteriormente encontrada incendiada numa área rural.
O crime ocorreu justamente no dia em que Mauro Gaúcho completava mais um ano de vida. Foi ele quem, ao retornar de uma atividade na cidade, encontrou o corpo do filho. “Foi o dia mais terrível da minha vida. Nenhum pai deveria passar por isso”, disse Mauro, em entrevista a veículos da imprensa local.
A caminhonete, um dos poucos indícios materiais do crime, foi encontrada totalmente carbonizada, o que dificultou a obtenção de provas técnicas, como impressões digitais ou vestígios biológicos.
“Quem matou Leonel?”
Essa é a pergunta que ecoa entre familiares e amigos da vítima. A falta de respostas tem provocado indignação, especialmente pela ausência de prisões ou indicativos concretos sobre os autores do assassinato. Nas redes sociais, a mobilização em torno da hashtag #JustiçaPorLeonel tem ganhado força, principalmente entre moradores do Tocantins e representantes da sociedade civil.
A família busca não busca por vingança, mas por justiça.
Vítima era respeitada e tinha laços fortes com a comunidade
Leonel era descrito por amigos como um jovem tranquilo, dedicado às atividades da fazenda e próximo aos funcionários da propriedade rural. Não possuía histórico de conflitos ou envolvimento em disputas. “Ele era o tipo de pessoa que cumprimentava todo mundo, ajudava quem precisava, nunca levantou a voz pra ninguém”, relatou um funcionário da fazenda à rádio Nova FM de Paraíso do Tocantins.

A cidade de Lagoa da Confusão, de pouco mais de 12 mil habitantes, ficou abalada com o crime. A violência e a frieza com que foi cometido o assassinato chocaram até mesmo autoridades locais, que pediram reforço nas investigações e atenção especial ao caso por parte da Secretaria de Segurança Pública.
Um luto que exige justiça
O assassinato de Leonel ainda é uma ferida aberta na comunidade. Os pais, irmãos e amigos seguem em luto, enquanto buscam manter viva a memória do jovem e a luta por respostas. Em frente à sede da fazenda, foi colocada uma cruz com o nome de Leonel e a frase: “Aqui descansam as lembranças de quem partiu cedo demais.”

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