Na noite desta quarta-feira, 13 de novembro, a Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi palco de um atentado que deixou a capital federal em estado de alerta.
Por volta das 19h30, duas explosões foram registradas: uma no estacionamento do Anexo IV da Câmara dos Deputados e outra em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), próximo à estátua da Justiça.
Veja vídeo: https://www.instagram.com/reel/DCXdsVoPno_/?igsh=MWE0b2VsNmJidXZoaA==
O Incidente
O responsável pelo ataque foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, um chaveiro de 59 anos, que incendiou seu próprio veículo antes de lançar explosivos em direção ao prédio do STF. Luiz, que já havia feito ameaças nas redes sociais, circulava pelo Anexo IV da Câmara durante todo o dia, sem levantar suspeitas.
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Reação das Autoridades
Após as explosões, a Praça dos Três Poderes foi imediatamente isolada, e os ministros do STF foram retirados às pressas do prédio. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) realizou a perícia no local, enquanto a Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar o ataque. As atividades no Senado foram suspensas, e a Câmara dos Deputados só retomará os trabalhos ao meio-dia desta quinta-feira.
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Contexto e Consequências
Segundo a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz estava em Brasília desde julho deste ano, e suas ações são vistas como parte de um contexto maior de discursos de ódio contra as instituições. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que a anistia a atos como este pode gerar mais impunidade e incentivar novos ataques.
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Medidas de Segurança
Em resposta ao atentado, o STF anunciou que retomará o uso de grades ao redor da Corte e realizará uma varredura completa nos prédios para verificar a presença de eventuais artefatos explosivos. A segurança nos palácios do Planalto, Alvorada e Jaburu também foi reforçada.
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Este atentado ressalta a necessidade de vigilância constante e de medidas de segurança rigorosas para proteger as instituições democráticas do país.
