domingo, maio 4, 2025

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Cmte Geral da PMMT, Alexandre Mendes lamenta assassinato das irmãs de Porto Espiridião assassinadas por facção criminosa; Veja carta aberta a imprensa

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Confundidas com criminosas: irmãs são sequestradas, torturadas e mortas por chefes de facção. As vítimas fizeram, sem saber, um símbolo nas fotos que é atribuído ao PCC.

As irmãs Rayane Alves Porto, 25, candidata a vereadora em Porto Esperidião (MT), e Rithiele Alves Porto, 28, estavam em um festival de pesca em Porto Esperidião, no Mato Grosso, com o irmão e o namorado de Rithiele, no momento que decidiram tirar uma foto.

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As duas fizeram um sinal com a mão que significa “eu te amo”, em libras. Esse gesto, porém, também é atribuído ao PCC, para chefes de uma facção rival no estado.

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Na saída de uma festa, os quatro foram sequestrados. Rayane e Rithiele tentaram explicar que não faziam parte de qualquer facção criminosa, mas não foi suficiente.

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As irmãs tiveram os dedos cortados e o cabelo raspado antes de serem atingidas por golpes de faca. Os outros jovens também foram agredidos.

Poucas horas após os homicídios de duas irmãs, na madrugada do sábado (14.09), no município de Porto Esperidião, os autores foram presos em flagrante pela Polícia Civil em conjunto com a Polícia Militar.

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Ao todo 10 pessoas já foram presas por participação no crime, entre elas quatro menores de idade. As prisões e apreensões ocorreram nas cidades de Cáceres e Porto Esperidião.

Os envolvidos maiores de idade serão autuados em flagrante por sequestro e cárcere privado, tortura, duplo homicídio, homicídio tentado, lesão corporal, associação criminosa e corrupção de menores. Os adolescentes serão autuados em ato infracional análogo aos amesmos crimes.

A ordem de morte para as duas jovens partiu de dentro de um presídio de Cuiabá. A sessão de tortura e as mortes das irmãs Rayane e Rithiele foram transmitidas por videochamada para um preso que pode ter encomendado o crime.

Diante da barbárie o próprio comandante geral da Polícia Militar do Mato Grosso, Alexandre Correia Mendes redigiu uma nota a imprensa, veja a seguir:

“As irmãs Porto, a impunidade e o combate às facções em MT


A criminalidade é diretamente proporcional à impunidade. A decisão de amputar dedos, lacerar membros e transmitir em live a executação de mulheres indefesas, como vimos em Porto Espiridião, só acontece num país cujas leis e seu cumprimento são tão raquíticas que servem de carta branca ao crime organizado. Disso podemos concluir que se quisermos acabar com essas atrocidades devemos acabar com a impunidade. Abro este texto dizendo pela enésima vez que a impunidade tortura e mata. Ademais, sem penas certas de serem cumpridas, e cumpridas rigidamente!, caberá somente às polícias o combate às faccões. E esse combate, essa verdadeira guerra, tem sido travada com toda energia e profundidade pela Polícia Militar de Mato Grosso.

Enquato digito estas linhas sou reportado em detalhes de um confronto ontem (18, quarta) onde três faccionados foram neutralizados pela Gloriosa em Sinop. Hoje pela manhã, quinta, acompanho uma ocorrência em Vila Bela onde as primeiras notícias dão o número de seis faccionados a menos. Assim, posso dizer que se recebêssemos uma informação, minimamente precisa quanto ao local ou pessoas no andamento dos fatos, certamente os mortos noticiados hoje não seriam as irmãs Porto. Nossa batalha diária se ausente do suporte da lei contra o criminoso depende em contrapartida enormemente do cidadão de bem. Embora dever do Estado a segurança pública é responsabilidade comum a todos. Se fracassa a lei em coibir, fracassam também pais e toda uma malha de proteção social que previne o crime e protege nossas crianças. Da mãe que embala o recém-nascido ao legislador, passando pelo policial ou professor, essa é uma guerra a ser combatida cada qual em seu front.

Passei os últimos oito dias na estrada encorajando a tropa em cada vila, distrito ou cidade que passava. De Araguainha a Confresa, de General Carneiro a Vila Rica. É meu dever olhar no olho do policial que vive essa luta, com todos os seus riscos legais e perigos de vida. É meu dever ouvi-lo e orientá-lo ali no seu dia a dia. É meu dever ser acima de tudo um soldado da sociedade que não se omite, dando testa no fragor dessa batalha que será, creio, vencida. E por que digo isso?

Em primeiro lugar, porque o aumento da quantidade de confrontos reflete a precisão do serviço de inteligência que coloca a polícia frente a frente com o criminoso no flagrante, possibilitando a prisão ou a neutralização, sempre no revide da injusta agressão; os dados apontam isso. Dois, porque as apreensões recordes de drogas realizadas nesse semestre têm elevado o acirramento das faccões entre si por causa do vultoso prejuízo sofrido, gerando por um lado mais letalidade entre as próprias faccões e, por outro, legando mais tempo para agirmos em todas as frentes, da investigação e consequentes operações ao patrulhamento orientado e tático. Três, porque temos um Governo atento a evolução desse cenário e é radicalmente intransigente com o crime organizado e, por isso, investe fortemente em segurança pública. Não se trata de uma luta fácil, mas em concerto de esforços, como temos feito pela destra do nosso Governador Mauro Mendes e nosso Secretário Roveri, Mato Grosso sairá vitorioso dessa guerra contra às facções que se dá em todo país e não se instalará com derrota em nosso Eldorado; jamais!”

Alexandre Mendes – Cel PM
Comandante-Geral da PMMT

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