O Brasil se emocionou ao lembrar de Dom Pedro Casaldáliga, o bispo poeta do Araguaia, numa fala magistralmente interpretada por Irandhir Santos na novela “Renascer”. O personagem Tião Galinha, vivido por Santos, trouxe à tona uma das frases mais marcantes de Casaldáliga durante uma assembleia de camponeses: “Malditas sejam todas as cercas! Malditas todas as propriedades privadas que nos privam de viver e de amar! Malditas sejam todas as leis, amanhadas por umas poucas mãos, para ampararem cercas e bois e fazerem da terra escrava e escravos os homens!”.
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A cena rapidamente viralizou nas redes sociais e aplicativos de mensagens, tocando profundamente aqueles que ainda se identificam com a mensagem de justiça social e igualdade pregada por Casaldáliga. Em tempos de crescente fundamentalismo religioso, a lembrança do bispo dos pobres serve como um alento para muitos brasileiros.
Dom Pedro Casaldáliga, nascido em 1928 na Catalunha, Espanha, dedicou sua vida à luta pelos direitos humanos e pela dignidade dos mais pobres. Sua trajetória missionária no Brasil, especialmente na região do Araguaia, é marcada por uma profunda identificação com as causas dos sem-terra e dos marginalizados.
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A inclusão de sua frase na novela “Renascer” não só homenageia sua memória, mas também reaviva a importância de sua mensagem em um contexto atual de desigualdades sociais e luta por justiça. A comoção gerada pela cena é um testemunho do impacto duradouro de suas palavras e ações.
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A novela “Renascer” conseguiu, através da interpretação de Irandhir Santos, trazer à tona a relevância e a força das palavras de Dom Pedro Casaldáliga. Em um país que ainda enfrenta desafios sociais profundos, a lembrança do bispo poeta do Araguaia serve como um chamado à reflexão e à ação em prol de um mundo mais justo e humano.
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