Municípios no entorno do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso, apresentam alta concentração de armas legalizadas nas mãos de pessoas civis cadastradas como Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs).
Essa informação foi destacada pelo jornal O Globo, com base em dados da Polícia Federal. A reportagem também aponta uma vinculação entre as armas cadastradas e o agronegócio. Essa tendência revela como a flexibilização do acesso às armas impactou diferentes regiões do país.
O recadastramento de quase um milhão de armas adquiridas no Brasil após 2019 revela informações importantes sobre os Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs). Homens casados, com ensino médio e superior, lideram esse grupo. A flexibilização do acesso às armas durante o governo Bolsonaro incentivou muitos a pleitearem o registro de CAC.
Os CACs têm um perfil predominantemente masculino (97%), são casados (62%) e possuem níveis de educação variando entre ensino médio (34,1%) e superior (33,3%). Esses dados são baseados no recadastramento das 962.782 armas adquiridas no país depois de 2019, medida prevista no decreto do governo Lula que restringiu o acesso incentivado pelo antecessor. As profissões mais armadas incluem administradores (13,6%), comerciantes varejistas (7,5%) e produtores agropecuários (6,7%).
Os locais com mais armamento de CACs são:
- Sul de Goiás:
- Regiões de Rio Verde e Jataí.
- Leste do Mato Grosso:
- No entorno do Parque do Xingu.
- Norte Gaúcho.
- Interior de Santa Catarina e Paraná.
- Clevelândia (PR):
- Nesse município, há uma arma para cada 15 moradores.
Esses dados mostram como a flexibilização do acesso às armas impactou diferentes regiões do país.
Via: O Globo
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