segunda-feira, maio 5, 2025

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Após violência no Rio, “justiceiros” decidem “fazer justiça com as próprias mãos”. No MT, Comandante da PM se posiciona a respeito dessa situação

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Como não se indignar com as cenas de violência ocorridas em Copacabana, no Rio, no último sábado, dia 02?

Apesar de não ser no Mato Grosso e muito menos na região, não podemos ficar alheios a essa situação. Ficar no mínimo perplexos as imagens de brutalidade e selvageria promovidas por adolescentes,é no mínimo natural.

Um empresário, Marcelo Rubim Benchimol, foi agredido durante um assalto. A vítima tentou proteger uma mulher, que foi cercada por mais de dez agressores. O idoso de 67 anos levou um soco e chegou a ficar desacordado. Enquanto estava desacordado, ele teve o celular roubado.

“Foi muito rápido, muito desesperador. Eu nunca senti um medo tão grande em toda a minha vida”, disse Natália. Graças à intervenção de Marcelo, nada de Natália foi levado.

Essa violência ganhou destaque no noticiário internacional, ocupando a página no noticiário BNN’ Bloomberg.

Moradores de Copacabana insatisfeitos com a violência que tomou conta do bairro de fato foram as ruas “combater os criminosos”. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a ação desses grupos que são chamados de “justiceiros”.

Em grupos de WhatsApp, os moradores postaram fotos das mãos ensanguentadas e com soco-inglês após supostamente cometerem as agressões.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Victor César dos Santos comparou a atuação dos ‘justiceiros’ às milícias e grupos de extermínio. Ele afirmou que vai ter uma reunião com as polícias para tratar do readequamento do policiamento em Copacabana.

Em Mato Grosso, o Comandante Geral da Polícia Militar, o Coronel da PM, Alexandre Mendes se pronunciou nas redes sociais.

Alexandre Mendes – Cel PM – Comandante Geral da PM MT – “As cenas que vemos no vídeo causam profunda comoção e, principalmente, indignação!

Vejamos:

“As cenas que vemos no vídeo causam profunda comoção e, principalmente, indignação!

Tenho a dizer, movido pelo dever, que caso esse fato ocorresse em Mato Grosso, nós da PMMT, iríamos, com todo empenho “caçar” esses bandidos covardes — com técnica e de forma incansável.

Mas, não podemos apenas reagir ao crime com força policial. Precisamos de uma retaguarda de leis adequadas à nossa crua realidade. Leis que tenham papel preventivo e dificultem a impunidade. Leis à prova de jeitinho e chicanas.

Precisamos de um Judiciário dia a dia mais forte e um Ministério Público cada vez mais atuante. Precisamos de um concerto entre as instituições para que episódios como esse deixem de servir, através da fraqueza das leis, de gatilhos para novos casos. Pois impunidade gera mais violência; verdadeiro ciclo vicioso.

Por meio dessa indignação, que deve ultrapassar o mero discurso, é que trabalhamos por uma PM mais forte, valorizada e reconhecida quanto ao seu papel absolutamente essencial hoje. Pois hoje são elas, as PMs, a contenção nas ruas de todo um sistema legal inoperante. Deságua sobre nossos ombros essa imensa responsabilidade.

Por isso, precisamos de mudanças urgentes na legislação processual penal. Mudanças que acabem com recursos infindáveis. Brechas que são usadas habilmente nesse sistema legal que favorece o bandido e penaliza o cidadão de bem.

Que a minha reflexão motive a sua reflexão meu amigo. Pois, afinal, se fosse um familiar seu no vídeo? Se fosse um filho ou filha? Que você possa se indignar comigo para juntos lutarmos por mudanças que salvarão vidas!”

Alexandre Mendes – Cel PM – Comandante Geral da PM MT

Imagens: O Globo e CBN

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