O Pix trouxe mais agilidade para os pagamentos, mas exige cuidados. Veja o que fazer para resolver a dúvida “fiz um Pix errado, e agora?”
O Pix entrou começou a funcionar em 2020 e, de lá para cá, trouxe muita praticidade para a rotina dos brasileiros. Porém, como em qualquer novidade, há dúvidas comuns, como: “Fiz um Pix errado, e agora”?
Essa é a pergunta que vamos responder ao longo deste texto, mas já podemos adiantar que a operação é irreversível. O próprio Banco Central, criador do meio de pagamento, alega que, no Pix, não há um sistema de retorno ou cancelamento do envio. Mas você pode solicitar o retorno do valor, por meio de algumas comunicações que vamos mostrar.
Em primeiro lugar, o que é Pix?
O Pix é o sistema de pagamentos instantâneos que o Banco Central do Brasil lançou em novembro de 2020. A criação e implementação desse sistema não foi uma iniciativa isolada, mas faz parte de um projeto amplo para a modernização do sistema financeiro, o Open Banking.
O Pix permite que usuários cadastrem chaves pessoais junto a diversas instituições financeiras. É por meio dessas chaves que os envolvidos nas transações são identificados.
Existem quatro formatos de chave Pix: CPF (ou CNPJ, para pessoas jurídicas), e-mail, celular e chave aleatória. Então, para realizar um pagamento, basta informar a chave da pessoa que vai receber e o valor a ser enviado. Isso evita a necessidade de passar tantos dados, como ocorre nas transações TED, e torna a operação mais rápida. Em menos de 10 segundos a transferência é efetivada e o dinheiro chega ao seu destinatário.
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Fiz um Pix errado, e agora?
Agora que você já entende tudo sobre o sistema, vamos solucionar a dúvida “fiz um Pix errado, e agora?”.
Como já mencionamos, uma transferência incorreta não pode ser revertida pelo pagante. Por isso, se você fez um Pix errado e sabe quem recebeu o valor, a primeira medida é entrar em contato diretamente com essa pessoa e pedir que ela use a funcionalidade “devolver valor” para resolver o problema. Em algumas instituições, esta função se encontra no próprio extrato do recebimento.
Se você não conhece a pessoa que recebeu o Pix errado, ainda é possível tentar identificá-la por meio da própria chave, se for CPF, e-mail ou celular. Você pode usar essa informação para entrar em contato e solicitar a devolução.
No entanto, se for uma chave aleatória, a identificação é inviável. Aliás, a opção desse tipo de chave existe justamente para garantir ainda mais privacidade ao usuário. Nesse caso, sua última alternativa é entrar em contato com a instituição na qual a chave do beneficiário está cadastrada, informando seu problema de “fiz um Pix errado, e agora?”, pedindo que o banco faça o contato com o destinatário.
Lembre-se de que a instituição não pode conceder a você as informações de seus clientes. Mesmo explicando que você fez o Pix errado, seria uma violação do direito de privacidade desse indivíduo. Por isso, existe a chance de não ser possível recuperar o valor da transação.
Sabendo disso, você precisa tomar ainda mais cuidado na hora de fazer um Pix. Sempre confirme a chave com o beneficiário, verificando juntos se você inseriu as informações corretamente antes de concluir a transação.
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Via: SERASA