Nesta terça-feira, o governo do estado anunciou uma morte em Colinas; 925 pessoas estão feridas e 4.794 estão desabrigadas

O número de mortos por conta das chuvas intensas da última semana no Rio Grande do Sul chegou a 47, segundo novo balanço da Defesa Civil do estado, divulgado na manhã desta terça-feira.
Até a segunda-feira, eram 46 mortes registradas.
O número de desaparecidos segue em 46.
Veja abaixo a relação de mortes e cidades:
- Cruzeiro do Sul: 5;
- Encantado: 1
- Estrela: 2
- Ibiraiaras: 2
- Imigrante: 1
- Lajeado: 3
- Mato Castelhano: 1
- Muçum: 16
- Passo Fundo: 1
- Roca Sales: 11
- Santa Tereza: 1
- Bom Retiro do Sul: 1
- Colinas: 2
Abaixo, os desaparecidos:
- Lajeado: 8
- Arroio do Meio: 8
- Muçum: 30
O número de municípios afetados também aumentou, chegando a 97. Antes, havia saltado de 88 para 93. No momento, são 4.794 desabrigados e 20.517 desalojados. O número de afetados saltou de 160.313 para 340.928. O de feridos, por sua vez, aumentou de 452 para 925.
A passagem deste ciclone extratropical fez o Rio Grande do Sul superar a maior tragédia natural das últimas quatro décadas. Em junho, 16 pessoas morreram em decorrência de um fenômeno semelhante.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou nesta sexta-feira um inquérito civil para apurar eventuais responsabilidades por medidas que poderiam ter sido tomadas no intuito de minimizar o estrago feito pelo ciclone extratropical.
De acordo com o MPF, “as enchentes ocasionaram danos à vida e ao patrimônio de número expressivo de cidadãos residentes nas cidades serranas e dos vales, envolvendo cerca de 30 municípios das microrregiões de Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Lajeado”.
No inquérito, o MPF pretende averiguar quais as providências que foram adotadas em relação às enchentes.
A portaria de instauração do inquérito, assinada pela procuradora da República Flávia Rigo Nóbrega, determina a expedição de ofícios endereçados aos prefeitos e representantes da Defesa Civil da região de Bento Gonçalves, Caxias e Lajeado, “para que prestem informações que possam contribuir para a apuração dos fatos”.
O Vale do Taquari foi uma das regiões mais afetadas pela passagem do ciclone extratropical, onde ficam os municípios de Muçum (com 15 mortes confirmadas) e Roca Sales (com dez óbitos registrados oficialmente).
Nesta sexta-feira, prefeito do município gaúcho de Muçum, Mateus Trojan (MDB), descreveu a situação na cidade como “caótica” e “catastrófica”. E alertou que o número de vítimas fatais deve aumentar, pois há desaparecidos e corpos para serem identificativos.
— Em breve deverá ser feito um comunicado oficial com a relação das mortes confirmadas — afirmou. — Existem outros óbitos, outros corpos aqui no hospital de Muçum, mas que não são de moradores de Muçum. Temos ainda alguns desaparecidos e estamos com as equipes tentando a localização ou então a confirmação de óbito — acrescentou.
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Via: G1MT