Ainda na esteira das discussões sobre o Transporte Zero, o projeto da Pesca, o governador
Mauro Mendes (UNIÃO) afirmou nesta terça-feira (25) que realizará uma espécie de pente no
no atual cadastro de pescadores habilitados a receber o auxílio do governo do Estado.
O benefício foi uma alternativa criada a fim de mitigar os impactos da proibição da pesca nos rios estaduais por um período de 5 anos, e prevê o pagamento de um salário mínimo por 3 anos aos pescadores.
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No entanto, de acordo com Mendes, há indícios de que algumas pessoas estão se passando
por pescadores, o que pode con}gurar numa irregularidade caso recebam o auxílio.
“Vamos cadastrar todo mundo, porque tem gente aí que fala que é pescador, não é pescador, vírgula nenhuma. Tem que fazer um limpa. Vamos fazer um limpa desse negócio. Vai ter que recadastrar para receber o dinheiro do Estado”, afirmou o governador em entrevista à Rádio Capital
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Ainda segundo Mendes, agora vai receber quem é pescador de verdade. “Pescador de
mentirinha. Não vai receber quem”, acrescentou.
Durante três anos, o Estado pagará auxílio de um salário mínimo por mês para pescadores
profissionais e artesanais inscritos no Registro Estadual de Pescadores Profissionais (Repesca)
e no Registro Geral de Pesca (RGP) que comprovem residência fixa em Mato Grosso e que a pesca artesanal era sua pro}ssão exclusiva e principal meio de subsistência até a lei entrar em
vigor.
O governador reiterou sua justificativa para a proposição do projeto, alegando que a situação
dos peixes nos rios do estado está se agravando significativamente nos últimos anos.
“Todo mundo sabe, se você não sabe, todo mundo sabe que acabou os peixes, tá acabando os peixes nos rios, gente. Toda hora a gente escuta e você, ah, fui pescar, não peguei nada, fui pescar, não peguei nada, fui pescar, não tinha peixe, fui pescar, não peguei nada”, disse.
“Era necessário dar uma parada para recuperar a natureza. Se não recupera, acaba. E olha que ia acabar, meu amigo, não vai ter seguro de desemprego, não vai ter nada. Os pescadores iam ser dizimados pela própria ação predatória”, finalizou.
