Inicialmente os agentes, informaram que o corpo possuía características parecidas com as da criança. Na sequência, a confirmação da identidade foi realizada pelo Corpo de Bombeiros
O corpo do menino Thiago Vinícius, de apenas dois anos de idade, que estava desaparecido deste o último sábado (10) após um passeio com a família em um parque na Usina Três Bocas, foi encontrado na manhã desta sexta-feira (16), próximo ao Rio Tibagi, na Zona Sul de Londrina, por membros da equipe de resgate.
Inicialmente os agentes, informaram que o corpo possuía características parecidas com as da criança. Na sequência, a confirmação da identidade foi realizada pelo Corpo de Bombeiros. O corpo foi localizado a quase 10km de onde o menino desapareceu.
As autoridades estão se deslocando para o local e vão encaminhar o corpo para o Instituto Médico Legal (IML). Investigadores da Polícia Civil (PC) e agentes da Criminalística acompanham os procedimentos.
O caso de desaparecimento do pequeno Thiago gerou grande comoção nesta semana, inclusive em cenário nacional.
O que se sabe sobre o caso
A mãe e o padrasto de Thiago contaram, em depoimento à polícia, que passaram o sábado no parque e que, no momento de ir embora, a criança teria sido colocada no veículo. O parque está desativado atualmente e, como há um rio com correnteza, uma das hipóteses da Polícia Civil é que o garoto tenha caído na água.
Leticia Fernandes, mãe de Thiago Vinícius Procópio Rocha, contou que o descuido dela e do padrasto da criança foi de não ter foi ter olhado para o banco de trás do carro.
A mãe disse que imaginou que a criança estava dormindo. “O Thiago é muito inteligente, o meu descuido foi não foi ter olhado para trás, mas estava escuro e a gente não viu. Imaginei que ele estava no carro, achei que ele estava dormindo”, afirmou.
O sumiço de Thiago só foi percebido pelos responsáveis depois de dirigirem por 4 km. Quando perceberam a ausência, o casal voltou ao parque. A mãe teria ficado desesperada e não conseguido pedir ajuda.
Uma testemunha acionou o Corpo de Bombeiros e as buscas foram iniciadas.
A polícia detalha que o carro tinha cadeirinha para carregar a criança, mas que os responsáveis não a teriam travado. A mãe esclareceu também que o filho não falava e tinha um grau de autismo, mas a polícia informou que ainda não tem um laudo com diagnóstico.
Ela também revelou que o casal consumiu bebida alcoólica e que o objetivo da ida ao parque desativado era aproveitar o dia de folga. “É um lugar tranquilo, é aberto, dá para ouvir música e fazer churrasco com a família. Eu nunca imaginei que isso poderia acontecer com o meu filho”.