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Cruzamento de dados diz que 26 mil doses vencidas da AstraZeneca foram aplicadas. Vejam quais são os lotes

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Levantamento aponta problema com 8 lotes. Maringá (PR), que é citada com mais doses vencidas, nega e diz que problema tem relação com erro em preenchimento de dados no SUS. PGR pediu informações ao Ministério da Saúde e à Anvisa.

Um levantamento baseado no cruzamento de dados oficiais do governo federal aponta que ao menos 26 mil pessoas podem ter recebido doses vencidas da vacina AstraZeneca contra a Covid-19. O trabalho dos pesquisadores Sabine Righetti, da Unicamp, e Estêvão Gamba, da Unifesp, foi publicado nesta sexta-feira (2) pelo jornal “Folha de S. Paulo”.

Os dados indicam que o problema ocorreu com doses de oito lotes da vacina (veja tabela abaixo).

Prefeituras citadas negam o problema e atribuem o achado do levantamento a falhas na inclusão de dados no Sistema Único de Saúde (SUS), que recebeu anotações com atraso de até dois meses. Ao menos uma cidade (Alagoa Grande – PB) admitiu ter aplicado 72 doses vencidas.

O Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia Covid-19 (Giac), da Procuradoria da República, pediu nesta sexta-feira (2) ao Ministério da Saúde e à Anvisa informações sobre eventual aplicação de doses de vacina da AstraZeneca fora do prazo de validade. A PGR deu cinco dias para os órgãos responderem.

Em nota conjunta, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) dizem que todos os casos serão investigados e “não está descartado erro do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, que desde o início da Campanha de Vacinação apresenta instabilidade no registro dos dados”.

O Ministério da Saúde informou que todas as doses são enviadas dentro do prazo e que, caso aplicações fora do período ocorram, é preciso passar por uma nova aplicação “respeitando um intervalo de 28 dias entre as doses”.

De acordo com o levantamento, foram aplicadas 25.935 doses fora do prazo em pelo menos 1.532 cidades. Na lista, Maringá (PR) aparece como a cidade com mais doses vencidas: 3.536. Em nota a prefeitura negou a prática e associou o achado dos pesquisadores a erros no preenchimento de tabelas do Sistema Único de Saúde (SUS).

O ministério diz que “caso alguma vacina seja administrada após o vencimento, essa dose não deverá ser considerada válida” e a vacinação deve ser refeita. Além disso, ainda segundo a pasta, “o vacinado deverá ser acompanhado pela secretaria de saúde local”.

O lote da vacina é uma informação que deve constar no comprovante de aplicação.

Localização do lote no comprovante de aplicação — Foto: Arte/G1

Lotes afetados:

De acordo com Sabine Righetti, uma das autoras do levantamento, as informações são do DataSUs e da Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE). A equipe analisou a data de vencimento dos lotes de vacina que ainda estavam sendo ministrados no Brasil.

Primeiro, foram encontrados 8 lotes da AstraZeneca que já venceram. Depois, esses dados foram cruzados com as datas de aplicação informadas. Ainda de acordo com a pesquisadora e jornalista, esses são os únicos lotes que já passaram da validade no país.

Cidades negam aplicação fora do prazo

As prefeituras de Maringá (PR), de Belém (PA), de São Paulo (SP), de Porto Alegre (RS), de Belo Horizonte (MG), de Manaus (AM), do Recife (PE), de São Luís (MA), de Porto Velho (RO), de Juiz de Fora (MG), da Baixada Santista, de Salvador (BA) e as secretarias de saúde do Distrito Federal, de Mato Grosso do Sul, do Ceará, do Amapá, e do Piauí divulgaram notas rebatendo o levantamento.

Belém (PA), de São Paulo (SP), de Porto Alegre (RS), de Belo Horizonte (MG), de Manaus (AM), do Recife (PE), de São Luís (MA), de Porto Velho (RO), de Juiz de Fora (MG), da Baixada Santista, de Salvador (BA) e as secretarias de saúde do Distrito Federal, de Mato Grosso do Sul, do Ceará, do Amapá, e do Piauí divulgaram notas rebatendo o levantamento.

Na contramão e confirmando os dados, a cidade de Alagoa Grande (PB) diz que há aproximadamente dois meses percebeu o erro, informou a secretaria estadual e solicitou o reforço na vacinação dos 72 afetados.

Íntegra da nota dos conselhos de saúde

“O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) vem a público esclarecer que:

  1. Todos os casos sobre aplicação de doses contra a Covid-19 fora do prazo de validade serão investigados;
  2. Não está descartado erro do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações, que desde o início da Campanha de Vacinação apresenta instabilidade no registro dos dados;
  3. O número de casos identificados corresponde a 0,0026% de todas as doses aplicadas no País, sendo necessária ponderação e investigação quanto à aplicação das doses e preenchimento das informações;
  4. A ação de Estados e Municípios visa dar rápida resposta à sociedade brasileira;
  5. Por fim, ressaltamos que todos os profissionais destacados pelos municípios para aplicação das vacinas adotam as boas práticas de vacinação, dentre as quais, a checagem do prazo de validade.

Brasília, 02 de julho de 2021

A Astrazeneca é desenvolvida em parceria com a universidade de Oxford e, no Brasil, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em São Paulo. Ela é a vacina mais usada no país. Do total de imunizantes administrados, 57% foram da marca.

Segundo a Fiocruz, os imunizantes dos lotes vencidos não foram produzidos pela fundação. “Parte dos lotes (com numeração inicial 4120Z) é referente aos quantitativos importados prontos do Instituto Serum, da Índia, chamada de Covishield, e entregues pela Fiocruz ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) em janeiro e fevereiro deste ano. Os demais lotes apontados foram fornecidos pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas/OMS)”, esclarece, por meio de nota.

Via: G1, O Tempo

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Na contramão e confirmando os dados, a cidade de Alagoa Grande (PB) diz que há aproximadamente dois meses percebeu o erro, informou a secretaria estadual e solicitou o reforço na vacinação dos 72 afetados.

No Rio de Janeiro, os municípios informaram que investigam se houve aplicação de doses vencidas.

Em comunicado, o secretário da Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi, afirmou que o erro não ocorreu.

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