Numa articulação histórica, os atletas da seleção brasileira podem conseguir cancelar a Copa América no Brasil. Num cenário de caos e com quase meio milhão de mortes causadas pela pandemia de Covid-19, o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Rogério Caboclo, se reuniu com os jogadores da seleção brasileira, foi avisado antes do encontro sobre a indignação do elenco, mas imaginou que conseguiria contornar. Tornou-a pior.
Segundo a FOLHA, a maneira de conversar de Caboclo, que tratou os atletas como se fossem subordinados da instituição, causou irritação ainda maior. A queixa se tornou uma disputa de proporções históricas na seleção. A principal queixa dos jogadores é a realização da Copa América no Brasil durante a pandemia. Além de protestarem por não haver diálogo com o elenco sobre a mudança de país.
As informações de que atletas e técnicos de outras seleções, como Ricardo Gareca (treinador do Peru), Sergio Aguero (atacante argentino) e Luis Suárez (atacante uruguaio) são contra a viagem ao Brasil apenas reforçaram o pensamento dos brasileiros. Ainda há um rumor de que Lionel Messi teria dito ao presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Claudio Tapia, que jogar a Copa América seria inconveniente.
Agora a questão se tornou um problema político: os jogadores da seleção estão entrando em contato com convocados de outros países em busca de uma declaração conjunta, anunciando a todo o planeta um boicote ao torneio. Nos bastidores, dirigentes de associações nacionais e da Conmebol se preparam para realizar a Copa América mesmo com boicote. Outros jogadores poderiam ser convocados, algo que seria sem precedentes na história do evento, iniciado em 1916.
Reportagem da FOLHA.
Jogadores da seleção brasileira, uruguaia e peruana temem pela realização da Copa América durante a pandemia
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