sábado, maio 10, 2025

InícioNotícias“Deixa eu ficar mais um dia” - pai lembra o último pedido...

“Deixa eu ficar mais um dia” – pai lembra o último pedido de Henry

- Anúncio -

O pai de Henry Borel relatou os últimos momentos com o filho. Segundo Leniel, a criança estava extremamente nervosa e chegou a vomitar quando percebeu que eles se aproximavam do condomínio em que Henry morava com a mãe e o padrasto, o ex-vereador Dr. Jairinho.
“Quando entreguei meu filho, fui chegando perto, ele foi ficando muito nervoso. Quando ele viu que estava chegando perto do Majestic [condomínio], foi ficando mais nervoso ainda, tanto que ele me agarrou e falou: ‘Não quero ir’. Ficou muito nervoso, começou a fazer náusea. Tanto que, quando chegou, tive que abrir e ele vomitou na saída do carro”, relatou Leniel.
“Eu falei: ‘Vai com a mamãe’. E ele: ‘Não papai, não quero ir. Me dá mais um dia. Deixa eu ficar mais um dia com você’”, lembra.
Leniel tinha que trabalhar no dia seguinte, por isso, não fez a vontade do filho. “E ela (Monique) falou: ‘Filho, amanhã tem escolinha, amanhã tem futebol, natação’. E ele disse: ‘Não, mamãe, eu não gosto’”.
Mensagens de celular obtidas pela polícia mostraram que a babá relatou à mãe a rotina de violência contra Henry. O pai da criança, no entanto, contou que não acreditava na possibilidade de Monique saber das agressões. (print’s abaixo)

“Mãe é mãe. Eu não acreditava que uma mãe poderia estar encobrindo algo de tamanha monstruosidade.”

Leniel relatou que a criança chegou a dizer ao pai que havia sido machucada pelo padrasto, mas que Monique havia negado a possibilidade.

“Ela falou: ‘Esquece, isso não acontece. Inclusive, eu mataria se eu descobrisse que o Jairinho machuca o nosso filho (…)’. Como é que pode uma mulher que fala que mata por causa do filho estar do lado de alguém que matou o dela?”, disse o pai. “Demoníaco, assustador.”

O engenheiro ainda falou sobre a mudança de comportamento de Monique quando o relacionamento com Jairinho começou.

“A partir do momento, e hoje eu vejo, quando ela foi morar com Jairinho, parece que ela quis apagar o filho da memória. Ou que, de alguma forma, aquilo estava impedindo ela de viver uma nova vida”, contou.
Leniel continuou: “É muito estranho. Eu não consigo explicar o que pode ter sido isso. Será que é a ganância, a luxúria, um novo cargo público?”.

O delegado Henrique Damasceno, responsável por conduzir as investigações da morte do garoto Henry Borel, de quatro anos, deu entrevista coletiva acompanhado de outras autoridades, no fim da manhã desta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro. Henry morreu na madrugada do dia 8 de março.

O menino Henry, filho de Monique e afilhado de Dr. Jairinho, foi encontrado morto no apartamento dela, com diversas lesões graves pelo corpo. Ela e Dr. Jairinho, padrasto do menino, disseram à polícia que o garoto teria sofrido um acidente doméstico no dia.

O laudo do IML, porém, apontou que o garoto sofreu diversas lesões graves em diversas partes do corpo. A perícia apontou ainda que a causa da morte foi uma hemorragia interna e uma laceração no fígado causada por uma ação contundente.

A mãe dele, Monique Medeiros, e o padrasto, Jairo Souza Santos Júnior, o vereador Dr. Jairinho, foram presos logo cedo acusados de atrapalharem as investigações. O delegado disse na entrevista que não tem dúvidas de que houve crime.

“A babá relata que o Henry contou a ela que o padrasto pegou pelo braço, deu uma rasteira e o chutou. Ficou bastante claro que houve lesão ali. A própria babá fala que o Henry estava mancando”, contou o delegado. Os prints foram divulgados.

O delegado disse que a babá do garoto, que tinha um vínculo estreito com o casal, mentiu durante o depoimento. Isso aponta, segundo ele, que houve uma interferência dos investigados.

“O casal tentou se desfazer dos aparelhos celulares que estavam utilizando atirando os mesmos pela janela. Obviamente nós conseguimos arrecadar esses celulares, mas houve uma tentativa de dispensá-los”, – disse a delegada.

O delegado da 16ª DP Henrique Damasceno disse que a professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry, 4, morto no dia 8 de março, foi a um salão de beleza um dia depois do enterro do garoto.

O casal é suspeito de atrapalhar as investigações, ameaçar e combinar versões de testemunhas.

- Anúncio -

GN Comunicação e Notícias
GN Comunicação e Notíciashttps://gncomunicacaoenoticias.com.br
Conte com nossa equipe de redação para divulgar notícias da região.
OUTRAS NOTÍCIAS
- Anúncio -

- Anúncio -

- Anúncio -

- Anúncio -

- Anúncio -

Mais notícias

Recent Comments