BR 158, trecho entre Porto Alegre do Norte, no ponto “Luizinho” até o ponto “Alô Brasil”, são 159 km de estrada de chão, onde na época da seca, já provocou inúmeras mortes devido a grande quantidade de poeira e agora, na época da chuva, os atoleiros provocam grandes prejuidos e viagens demoradas e perigosas.
Devido as chuvas intermitentes que cairam na região nos últimos dias, se formou uma fila de caminhões atolados nesse trecho que não é pavimentado. Cerca de mais de 2 mil carretas transitam por ali.
A BR-158 tem cerca de 800 km em Mato Grosso, até a divisa com o Pará, onde ficam os portos que escoam a maior parte da produção de grãos do estado.
O trecho crítico, sem asfalto, é um obstáculo a mais para os caminhoneiros todos os anos, seja no tempo da seca, onde a poeira vermelha toma conta de tudo, seja na época da chuva, que imensuráveis atoleiros se formam, provocando acidentes e prejuízos imensos.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) disse que enviou equipes para o trecho sem asfalto da BR-158 para ajudar a desatolar os caminhões. – conforme apurou a G1
De acordo com o DNIT, parte da rodovia corta a Terra Indígena Marãiwatsédé e não pode ser pavimentada. Por isso, a entidade afirma que irá fazer dois desvios na região. No entanto, um está em fase de licitação e outro ainda em estudos.
O governo estadual informou que enviou reforços há dois dias pra ajudar a desatolar caminhões na MT-322 e que ela está entre as estradas que vão ser beneficiadas por um pacote de infraestrutura apresentado na última quinta-feira (18).
O DNIT afirmou que tem trabalhado para garantir a trafegabilidade da rodovia, principalmente no período chuvoso, com equipes mobilizadas de maneira ininterrupta para dar condições de trânsito no trecho não pavimentando.
“Após definição do traçado, indicando o Contorno e evitando travessia pela terra indígena, o Lote A da rodovia já foi licitado, contemplando projeto e obra. O referido projeto se encontra em fase de elaboração. O lote B do Contorno já está em etapa de estudo avançada, possibilitando posterior licitação de projeto e obra”, diz.
Segundo o DNIT, as obras de pavimentação dos dois segmentos do Contorno dependerão de aporte orçamentário e contam com priorização do Ministério da Infraestrutura e com o apoio da Bancada do Mato Grosso no Congresso Nacional.
Recentemente, o presidente do Sindicato Rural de Vila Rica e Diretor Regional da ACRIMAT, Anísio Junqueira Neto, “Netão” fez um desabafo, pedindo providências do governo federal para que tome providências urgentes em relação a esta situação de estrada.
Esse vídeo chegou até o presidente Bolsonaro o qual respondeu não entender qual é o problema da BR 158, conforme áudio a seguir:
Em MT, caminhoneiros com soja ficam atolados na estrada por falta de desvio
