domingo, maio 11, 2025

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A piracema no MT oficialmente encerrou neste domingo. Porém há uma proposta de estudo para adiatar o período do defeso

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Imagem:Observatório Pantanal

O período de defeso da piracema encerrou neste domingo (31) nos rios das Bacias Hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins em Mato Grosso, tanto para pesca amadora como profissional.

Nos rios de divisa, em que uma margem fica em Mato Grosso e outra margem em outro Estado, a proibição à pesca segue o período estabelecido pela União, que se iniciou em novembro e termina em 28 de fevereiro de 2021. A pesca nos trechos de divisa será liberada em 01 de março.

Em Mato Grosso, 17 rios se encaixam nessa característica de rio de divisa. Entre os mais conhecidos estão o rio Piquiri, na bacia do Paraguai, que uma margem está em Mato Grosso e outra em Mato Grosso do Sul, o rio Araguaia, na bacia Araguaia-Tocantins, que faz divisa com Goiás e, na bacia Amazônica, o trecho do rio Teles Pires que faz divisa com o Pará.

Nas áreas de Unidades de Conservação a proibição da pesca é permanente e não fica restrita ao período de Defeso da Piracema. Estes locais de proteção integral possuem uma série de restrições, entre elas as atividades de pesca durante qualquer período do ano.

A deputada estadual Janaina Riva (MDB), vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, defende que o governo do estado, por meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), faça um estudo com ao menos algumas das principais espécies de peixes que povoam os rios mato-grossenses, para saber de o período de defeso (piracema) tem sido suficiente para que os peixes consigam fazer a desova e se reproduzirem.

A preocupação da parlamentar se deve à escassez de peixe nos rios de Mato Grosso. “A piracema acabou e os peixes ainda estão cheios de ovas. Um crime abrir a pesca desse jeito”, explica.

Janaina explica que o seu desejo é que fosse aberto um diálogo com relação ao adiamento da abertura da pesca em Mato Grosso por mais um ou dois meses, mas sabe dos impactos financeiros que isso pode trazer. Mesmo assim a parlamentar faz um apelo à Sema para que faça esse estudo.

“O meu desejo é que a abertura da pesca fosse adiada por mais um ou dois meses para que agora com os rios enchendo, os peixes consigam terminar de desovar. Cheguei a conversar com secretária Mauren, da Sema, mas ela me disse que não têm um estudo técnico para isso. Além disso, ela também explicou que outro problema é que o estado não teria como arcar por mais tempo com o defeso por conta do auxílio que é pago aos pescadores profissionais nesse período. Eu entendo a falta de um estudo técnico. Mas o meu apelo é para que a Sema pegue ao menos duas espécies de cada região e faça essa avaliação por que é um crime, pescar ou comprar o peixe e quando vai abrir, está cheio de ovas ainda”, desabafa.

A parlamentar convida o deputado Faissal Calil e Alan Kardec para juntos realizarem uma análise, juntamente com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, SEMA, sobre o assunto.

“A gente precisa de uma legislação urgente sobre os peixes por que o que acontece hoje em Mato Grosso é um crime que vai ter reflexos tremendos no futuro. Aliás, já não tem mais peixe no rio. Sou totalmente contra a pesca predatória e no futuro veremos os resultados de estarmos sendo omissos em não discutir uma solução para isso”, finalizou.

Na volta dos trabalhos legislativos nesta semana que inicia, a parlamentar deve se reunir com outros deputados para que juntos busquem uma solução junto ao governo do estado.

Denúncias

O cidadão pode denunciar a pesca depredatória e outros crimes ambientais à Ouvidoria Setorial da Sema: 0800-65-3838 ou via WhatsApp no (65) 99281- 4144. Outros telefones para informações e denúncias: (65) 3613-7394 (Setor Pesca), nas unidades regionais da Sema ou aplicativo MT Cidadão.

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